A Polícia Militar divulgou mais informações sobre o caso do assassinato do personal trainer em Itajaí, na noite desta terça-feira (18). O comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Ciro Adriano da Silva afirmou que Guilherme Montani, de 34 anos, teria recebido ameaças da ex-companheira, apontada como principal suspeita de cometer o crime.
Guilherme atuava em uma academia e teria sido surpreendido pela mulher ao sair do trabalho. Segundo Ciro, as primeiras informações apontam que a motivação do crime seria passional, pois a ex-companheira não aceitava o fim do relacionamento.
A suspeita teria chegado no local utilizando uma peruca e fugido a pé após realizar os disparos de arma de fogo. Após buscas realizadas pelos policiais militares, o objeto que teria sido usado pela mulher foi encontrada atrás de um vaso de plantas, na frente de um estabelecimento comercial. Ela teria utilizado possivelmente um veículo de aplicativo para sair do local.
O personal trainer foi encontrado caído em cima de uma motocicleta e a médica do Samu constatou o óbito no local. Policiais ainda buscaram a suspeita em possíveis endereços, mas até o momento ela não foi localizada. As polícias Civil e Científica realizaram os procedimentos periciais e investigativos no local do crime.
“A gente ouviu os primeiros disparos de dentro do batalhão e a guarnição chegou em seguida, no momento em que havia muita gente correndo para todos os lados na praça. Não sabíamos se era um assalto, se foi uma briga. Conversando com as testemunhas no local, foi possível verificar que se tratava de um crime passional e a vítima era um personal trainer que trabalhava bem na frente do local do crime”, destacou o comandante.
