Começou nesta quarta,25, o julgamento do advogado que matou e ocultou o corpo da namorada dentro do apartamento por uma semana

Começou nesta quarta-feira,25, no fórum de Balneário Camboriú, o julgamento do homem que matou a namorada, a advogada Lucimara Stasiak, de 29 anos, com 16 golpes de facadas e ocultou o corpo dela dentro do apartamento por uma semana. O crime aconteceu em 2019, num prédio no centro de Balneário Camboriú.

O julgamento dele ocorre em segredo de justiça e começou na manhã desta quarta. Conforme o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), o promotor Luis Eduardo Couto de Oliveira Souto atua pelo órgão.

O réu estava preso desde abril, quando foi transferido para o Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí, no bairro Canhanduba, em Itajaí.

Relembre o caso:

O morador de um apartamento do sétimo andar, no centro de Balneário Camboriú, confessou ter matado a companheira, após vizinhos relatarem à polícia terem visto ele entrando no prédio com vários pacotes de gelo.

Segundo a polícia, Paulo Carvalho de Souza, de 42 anos, cometeu o crime com requintes de crueldade e mantém o corpo da vítima no local. Às 10h desta quarta-feira (3), após mais de 15 horas de negociação, ele ainda não havia se rendido e afirmava aos policiais que iria se matar.

Na época, vizinhos relataram à polícia terem visto ele entrando no prédio com vários pacotes de gelo. O homem de 45 anos teria cometido o crime e usado o gelo para manter o corpo da advogada no apartamento, por cerca de seis dias.

O réu ainda teria ameaçado se jogar da sacada do sétimo andar, e foi necessário mais de 15h horas de negociações com profissionais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais).

Ele se entregou aos policiais após a negociação, no momento em que o Bope se preparava para invadir o apartamento. Ele ameaçava pular do sétimo andar de um prédio localizado no Centro de Balneário Camboriú.

O advogado confessou o feminicídio de Lucimara, com quem morava no apartamento e tinha um relacionamento há pouco mais de dois anos. Ele apresentava cortes nos pulsos e foi atendido pelo Samu.

Ele justificou à polícia que teria tido um “surto psicótico” e que teria “confundido a mulher com aranhas”. Luciana foi encontrada morta sobre a cama, com golpes de faca.