Em dezembro, o número de aparições de caravelas-portuguesas, animais mais perigosos que as águas-vivas, costuma aumentar nas praias catarinenses. Segundo o 7º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militares, só entre Itajaí e Itapoá foram 20 registros apenas em dezembro.
Segundo o tenente Yuji Ezaki, as praias com a presença de águas-vivas ou caravelas são sinalizadas com a bandeira lilás. A orientação aos banhistas é procurar os guarda-vidas de serviço, “que passarão orientações de presença ou não desse tipo de animal na praia”.
Nas praias em que há a sinalização da presença destes animais, é preciso evitar o banho de mar. Em caso de contato com um deles, que podem gerar queimaduras, o primeiro atendimento deve ser feito pelos guarda-vidas, que poderão solicitar o apoio de uma unidade de suporte básico em caso de maior gravidade.
As caravelas chamam atenção pelo colorido, rosa e azul. Elas flutuam no mar e possuem células urticantes nos tentáculos e liberam toxinas durante o contato físico, que podem provocar queimaduras químicas de até terceiro grau.