Lideranças do Partido dos Trabalhadores de Barra Velha (PT) reuniram-se na terça-feira, 14, para a primeira plenária e confraternização de final de ano após quase dois anos de atividades virtuais em decorrência da pandemia do novo coronavírus. A reunião, presidida pelo presidente do PT, Flávio Branco, também serviu para efetuar novas filiações ao partido e deliberar sobre a pré-campanha do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva à presidência da República, já intitulada “Volta Lula”.
Com cerca de 30 correligionários presentes – entre eles, convidados como o ex-prefeito de Joinville, Carlito Merss, e a ex-deputada estadual Ana Paula Lima, os petistas efetuaram análises de conjuntura local em Barra Velha, e também dos cenários estadual e federal. Houve destaque para as pré-candidaturas petistas ao Governo do Estado, com nomes com Décio Lima e Rogério Portanova, e ainda, uma mensagem de Décio para o diretório barra-velhense.
Durante o encontro foi feita uma análise do trágico momento nacional vivido no Brasil, graças à destruição de direitos sociais e agravamento da crise econômica e sanitária do País que, segundo o partido, foi protagonizado pelo atual governo federal. Para os petistas o presidente teve uma ação negligente com relação ao combate à pandemia, a demora e superfaturamento de vacinas contra a Covid-19, a postura negacionista da extrema direita em relação ao uso de máscaras, distanciamento social e vacina – que agravou o cenário de luto gerado por mortes e sequelas decorrentes do novo coronavírus – foram duramente criticados pelo grupo. “O Brasil não suporta mais o atual presidente”, destacou Leide Santana, da executiva do PT local.
Entre as situações graves do País, segundo apontou Ana Paula Lima, está a volta da inflação, e o sofrimento causado às classes média e baixa em decorrência do alto custo do gás de cozinha, da explosão do preço da gasolina e do reajuste permanente no custo dos alimentos de primeira necessidade. Ana considerou “desastrosa” e uma “lesão ao Brasil” o fato de o país vender combustível para refinar fora, e comprar de novo a alto preço, onerando todo o povo brasileiro.