A Corregedoria-Geral da Justiça de Santa Catarina declarou que irá apurar atuação da juíza que, em registros de audiência revelados pelo The Intercept Brasil, perguntou à menina, grávida após estupro, se ela não conseguiria “suportar mais um pouquinho” a gestação.
No vídeo, a juíza diz à garota que o aborto não poderia ser feito porque ela teria ultrapassado as 22 semanas de gravidez. A abordagem foi criticada por especialistas em Direito e Saúde. Ao Intercept, a juíza disse que “não se manifestará sobre trechos da referida audiência, que foram vazados de forma criminosa”.
Nesta terça, a magistrada deixou o caso e foi transferida para a comarca de Brusque, segundo ela, devido a uma promoção que aceitou antes da repercussão do caso. A Justiça de Santa Catarina determinou que a menina deixe o abrigo em que estava provisoriamente e volte a morar com a mãe.