Proposta contou com apoio da base do presidente Jair Bolsonaro, mas não passou pela aprovação dos parlamentares, já que não atingiu os 308 votos favoráveis necessários
Depois de ter sido rejeitada pela Comissão Especial criada para analisar o tema, a PEC do voto impresso foi levada ao plenário da Câmara dos Deputados pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), em sessão realizada nesta terça-feira, 10. E com 229 votos favoráveis e 218 contrários, a proposta foi rejeitada pelos parlamentares, uma vez que precisaria de 308 votos favoráveis em dois turnos.
O texto do projeto contava com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e de seus aliados. Entretanto, diversos partidos da oposição fecharam um acordo para rejeitar a proposta. A intenção do governo era que a PEC fosse aprovada para entrar em vigor nas eleições de 2022, que definirão o próximo presidente da República. Um dos principais argumentos é de que a ferramenta impediria possíveis fraudes no sistema eleitoral para o próximo pleito.