Vigilância Epidemiológica rastreia Síndrome Respiratória Aguda Grave, SRAG, em Santa Catarina

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) abrange casos de síndrome gripal que evoluem com comprometimento da função respiratória que, na maioria dos casos, leva à hospitalização, sem outra causa específica. As causas podem ser vírus respiratórios, dentre os quais predominam os da Influenza do tipo A e B, Vírus Sincicial Respiratório, SARS-COV-2, bactérias, fungos e outros agentes.

Casos

Entre 03/01 a 22/05/2021 foram notificadas 36.053 hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Santa Catarina, sendo:
● Nenhum registro de SRAG causado pelos vírus da influenza A e B;
● 4.003 (11,1%) foram classificados como SRAG não especificada (resultado negativo para influenza A – H1N1 e H3N2 – influenza B e outros vírus respiratórios);
● 29.491 (81,8%) casos de SRAG foram ocasionados por outros vírus respiratórios – entre os vírus pesquisados estão 134 pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), 01 pelo Rinovírus e 29.356 pelo SARS-COV-2;
● 07 ocasionados por outros agentes etiológicos;
● 2.552 casos (7,1%) estão em investigação.

Óbitos

Entre a SE 01 a 20 (03/01 a 22/05/2021), dos 36.053 casos notificados de SRAG, 9.531 evoluíram para óbito, sendo:
● Nenhum registro de óbito causado pelos vírus da influenza A e B;
● 669 (7,0%) foram classificados como SRAG não especificada (resultado negativo para influenza A – H1N1 e H3N2 – influenza B e outros vírus respiratórios);
● 8.857 (92,9%) óbitos como SRAG ocasionada por SARS-COV2;
● 01 óbito como SRAG ocasionada pelo VSR;
● 02 classificados como SRAG por outro agente etiológico;
● 02 estão em investigação.